Apesar de os últimos anos registrarem várias manifestações e paralisações, nenhuma alcançou o título de greve geral, como a do dia 28 de abril de 2017. É inevitável pensar nas consequências que uma greve geral causa para a economia do país – e no fato de que já existe tecnologia para evitar tais perdas. Como base de comparação, podemos analisar as últimas greves gerais que contaram com a adesão massiva de trabalhadores, realizadas nos anos 1989 e 1996.
Deixando de lado a postura de ser contra ou a favor de greves, é fato que as paralizações causam prejuízos para as empresas. Nos dois dias de março de 1989, quando 70% da população economicamente ativa não foi trabalhar, a perda registrada foi de US$ 1,6 bilhão de reais, considerando valores da época, segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo.
Já em 1991, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) estima que o prejuízo de um dia de greve foi de US$ 150 milhões, também em valores da época. De lá para cá, outras paralizações aconteceram, impactando não apenas os envolvidos diretos, mas todos aqueles que não aderem ao movimento e têm dificuldade para chegar ao trabalho.
ENCHENTES E TRÂNSITO TAMBÉM SÃO OBSTÁCULOS
Grandes cidades também param por vários outros motivos. Uma chuva mais forte pode ser o fator de alagamentos e caos nas vias urbanas. Números também oferecem um panorama do impacto das enchentes na economia. O estudo da economista Eliane Teixeira dos Santos, feito para a sua tese de mestrado na FEA-USP e publicado em 2013, mostrou que a média anual do prejuízo das enchentes somente na cidade de São Paulo é de R$ 107,7 milhões.
Vale destacar que sua pesquisa não analisou danos materiais. O foco eram apenas as perdas produtivas, principalmente relacionadas ao pagamento de salários a empregados que não conseguiram trabalhar. Nessas situações, além de ser possível contabilizar tais perdas financeiras, outra variável importante entra em cena: a qualidade de vida do próprio colaborador. O trânsito para e qualquer trajeto leva no mínimo o dobro do tempo.
HOME OFFICE VIRA TENDÊNCIA EM GRANDES EMPRESAS
Já existe tecnologia e legislação para viabilizar que colaboradores trabalhem de casa, gerando mais produtividade e qualidade de vida, e reduzindo custos, turnover e absenteísmo. Cada vez mais empresas adotam esse modelo de trabalho, inclusive gigantes como a Amazon, que anunciou agora em abril que criará cinco mil vagas para home office em 2018.
Para surpresa dos empregadores que ainda têm receio de migrar para o trabalho remoto, regras trabalhistas definidas em 2011 equiparam o trabalho realizado a distância ao tradicional, estabelecendo que não há distinção aqueles que estão em casa ou no escritório. É o que diz a nova redação do artigo 6o da CLT, publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2011.
Mais recentemente, a discussão da proposta da reforma trabalhista indica que o chamado teletrabalho será regulamentado de vez e passará a constar na carteira de trabalho. O contrato precisará especificar as atividades que poderão ser feitas em home office; empresa e colaborador poderão combinar transições do modelo presencial para casa e vice-versa; e o uso de equipamentos e gastos com energia também serão acordados.
VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOPS GARANTE SEGURANÇA
Entre os clientes da Elleven Tech estão Gol, Smiles, MetLife, Almaviva e Caixa Seguros. Com uma tecnologia pioneira e valor competitivo que chega a 17% do valor de mercado, a empresa atua como parceiro único para gerenciar todas as etapas da virtualização de ambientes de trabalho, incluindo implantação, servidores e manutenção.
Essas empresas já têm grande parte dos recursos humanos alocados em casa, com ênfase para o setor de atendimento ao cliente. Além do benefício de não se preocuparem com o deslocamento do colaborador até a empresa e com questões como infraestrutura de escritório, licenciamento Microsoft e vale transporte e refeição, os negócios contabilizam ganhos financeiros expressivos.
No caso da Gol e do programa de milhagem Smiles, a economia é de R$ 7 milhões por ano – revertendo os possíveis prejuízos de greves, enchentes e trânsito e ainda saindo no lucro. Com mil atendentes em home office, as duas empresas registraram 26% de ganho de produtividade e 33% de redução do custo total da operação. A perspectiva da empresa é chegar a 100% da contratação dos colaboradores de call center em home office e expandir o sistema para outras áreas da organização.
Cada um desses colaboradores utiliza a tecnologia “Home Workspace” da Elleven Tech, que entende a demanda do cliente e cria um ambiente virtual seguro e fácil de usar. Em um ponta, o computador do funcionário se transforma em uma máquina virtual hospedada na nuvem, sendo que o sistema criptografado tem acesso por biometria e tecnologia que não permite cópia e vazamento de dados. Do outro lado, a gestão acompanha a jornada de trabalho e monitora o uso das aplicações em tempo real. Como resultado, se estabelece uma relação de ganha-ganha para todos os envolvidos, com benefícios tangíveis.